Ontem fui conhecer o restaurante Seven Saints. Adorei o ambiente, o atendimento, a comida e o preço, super recomendo! Tomei sopa de pimentão vermelho assado com queijo gouda, uma combinação muito boa.
E hoje fiz algo que eu nunca imaginei fazer, fui a um show de Drag Queen em comemoração ao Saint Patrick’s Day. Para começar, o local do show foi um bar chamado The Axe Bar e é literalmente um bar onde você pode jogar machados na parede. Sabe o joguinho de atirar dardos ao alvo? Pois então, nesse bar não são dardos, são machados de verdade. Ao chegar no bar, pensei que já estava lotado, mas não, chegou muito mais gente depois (isso por volta das 21h) e a grande maioria de fato estava usando algum acessório ou roupa na cor verde representando St. Patrick.
O evento foi organizado por uma instituição local chamada Uniting Pride, então tinha fotógrafo e pessoas dando suporte na coleta das gorjetas. Foram 8 drag queens ao todo, cada uma fez duas apresentações em momentos diferentes e gostei da grande maioria. Roupa, maquiagem, escolha das músicas, coreografia, tudo muito interessante e, diria, de muita coragem. Eu vi alguns movimentos de dança que só de pensar já sinto dor no joelho. Não tirei fotos, porque não queria ultrapassar o limite de uso de imagem das pessoas, mas assim que algumas fotos forem publicadas em redes sociais da instituição organizadora, coloco aqui para vocês verem.
Na plateia, notei que a diversidade de pessoas era enorme, tinha até duas senhoras de 70-80 anos de idade, logo imaginei que elas estivessem ali para prestigiar alguém da família que iria se apresentar, mas conforme os shows foram passando eu percebi que talvez não fosse isso. Uma delas tinha um brilho no olho, um ar de satisfação ao assistir todas as performances, ela ficava feliz por conseguir entregar um dólar diretamente na mão da drag que estava se apresentando e era uma felicidade muito verdadeira. Então pensei que talvez essa tenha sido a primeira oportunidade que elas tiveram de presenciar um evento como esse sem se preocupar com prejulgamentos, e por isso a felicidade era genuína. (Ou talvez seja só algo da minha cabeça, vai que elas estavam cumprindo alguma promessa?)